Como grande parte de nós guarda memórias sensoriais e, dentre elas, a memória do paladar, esse livro, na página 264, apresenta como foi criada a pizza que leva o nome da Rainha Margherita e as diferenças culturais entre o modo de se fazer pizza no Brasil e na Itália.
Segundo o autor, no dia 11 de junho de 1889, foi preparado um jantar para os reis da Itália, Margherita e Umberto I. Uma das pizzas trazia tomate, mozzarella e manjericão, alimentos com as 3 cores da bandeira italiana, vermelho, branco e verde - além dos reis terem adorado a receita dos ingredientes, o aspecto visual, tricolor, encantou a rainha. Por ser escolhida, os cozinheiros napolitanos "batizaram" a pizza vencedora com o nome de Margherita.
A rainha, mencionada como fascinante e adorada pelo povo, usava roupas luxuosas, jóias e dedicava-se às obras assistenciais.
Por meio de cardápios bem escolhidos, de uma cultura culinária com significados e de uma escolha carinhosa, podemos homenagear nossos convidados (as).
Em italiano, segundo o autor, a palavra morbidezza é que melhor exprime a textura da pizza italiana e coloco uma foto pessoal com uma pizza italiana.
Quando estiver com amigos, provando a pizza Margherita, faça uma homenagem à Rainha que a escolheu e preferiu dentre outras, imortalizando-a para o paladar, desde o século 19.
Nesse instante, você estará sendo, como que um dos convivas da Rainha Italiana, e não importa o tempo, o espaço ou o século que nos separem - esse é o doce segredo dos legados das seleções.
Maria Lucia Zulzke, em 07 de novembro de 2009, em S.Paulo - SP - Brasil, 10:12 am