Este livro de José Roberto Rocha, da editora Gente, chamou-me atenção pelo título. Como poderia alguém não querer ser amado(a) se todos (as) parecem procurar amor ?!
O "amor", afinal, em muitos casos, na maior parte das sociedades disfarça sensações como desejo físico, necessidade de companhia, vaidade, desejo de ostentar "um troféu" e por isso acorrenta, abafa, tolhe, controla, coloca limites, define expectativas, modelos etc. Para alguns homens e mulheres tem um peso imenso!
Mesmo que digam que os filhos nasçam para serem livres..."Seus filhos não são seus filhos...."
Ao longo do livro, que é curto mas denso, 134 páginas para se pensar - vai-se entendendo e acompanhando o raciocínio do autor que é mineiro, cursou o colégio científico mas conseguiu diversificar para as artes e ser autor de peças teatrais, ator e músico. Jornalista, estudou na Espanha, trabalhou em empresas de comunicação e programas jornalísticos em alguns países da Europa.
Um de seus parágrafos " ... no amor nada se controla. Não existe espaço para acertos de contas. Não há como contabilizar ou medir os sentimentos. É impossível avaliar lucros e perdas, frequente balanço do "dar e receber". No amor não devemos nos manifestar assim. A intenção cega de agradar e de ser agradado deve ser repensada e substituída pela livre fluência de nossos afetos. O comportamento de quem ama e quer ser amado passa obrigatoriamente pela espontaneidade das atitudes.
Por essas águas turvas é preciso navegar com todo o cuidado e leveza, equilíbrio e moderação. O fogo e a incandescência são elementos da paixão e do sexo, não do amor. Não podemos possuir o ser amado e nem guardá-lo para nós, privando-o do mundo, dos amigos e da vida."
por Maria Lucia Zulzke, em 15 de setembro de 2009, às 10:55am em S.Paulo - SP - Brasil.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
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