sábado, 26 de setembro de 2009

As novas passagens masculinas - Gail Sheehy - editora Rocco

Este livro foi escrito pela autora pensando e estudando homens na sua vida adulta, com todos os seus problemas de afetividade, competitividade, mercado de trabalho, casamento, sexualidade etc.

Foram realizadas centenas de pesquisas, com a ajuda de organizações, especialistas e universidades.

Ela trata de temas delicados como os aspectos econômicos na meia idade, como simplificar a vida, o que abrir mão, realizar sonhos projetados e não concretizados.


A autora lembra que, se o poder não é duradouro, a influência na sociedade pode continuar. Trata da crise da vaidade, do medo de perder os cabelos, dos fracassos nos negócios etc.

E ela ressalta - Não se aposentem - Redirecionem! Pessoas saudáveis não precisam pendurar as chuteiras. A palavra aposentar traz uma conotação negativa  - desistir, retirar, despedir, ir para a cama, segregar....

Não se aposentar mas redirecionar a vida, torna-se uma forma de buscar um novo mundo.

Importante: apesar do livro ter sido escrito para o público masculino, profissionais mulheres, que foram as responsáveis por sustentar suas casas durante sua vida ativa, pagaram pessoalmente os financiamentos de casa, de carros, de estudos e viagens, criaram filhos, enfim, que tiveram na sua vida profissional a base de sua vida econômica podem encontrar também excelentes reflexões no livro.

É sabido e divulgado que, os homens, raramente ficam sós e obtém facilmente ajuda ao longo de sua vida - mãe, esposa,  avós, secretária, filhas, namoradas, amigas, parentes são mais presentes na vida dos homens do que apoiadores de outras mulheres, porém, muitas vezes, os homens precisam aprender a pedir ajuda quando ficam sem recursos para dar conta dos problemas dos 50, 60 anos.

A autora também ressalta que, um dos fatores de sobrevivência  e bem estar dos homens, é estar casado. A chance de viver mais é maior no grupo de homens casados do que sozinhos.

Apresenta sugestões de Estratégias de Sobrevivência quando se perde o emprego, o que por si só amplia bastante o número de leitores e leitoras que podem se beneficiar da leitura.


por Maria Lucia Zulzke, em 26 de setembro de 2009, em S.Paulo - SP - Brasil