Capitalismo Natural - sustentabilidade ecológica

Autores do livro: Paul Hawken, Amory Lovins e L.Hunter Lovins. Ed. Cultrix.

Na contracapa: "O capitalismo tradicional, dizem os autores, jamais soube atribuir valor monetário ao seu maior estoque de capital - os recursos naturais e os serviços do ecossistema que possibilitam toda atividade econômica e a própria vida. O capitalismo natural, ao contrário, contabiliza esses custos adequadamente."

"Apoiado numa lógica econômica sadia, em tecnologias inteligentes e no que há de melhor no design contemporâneo, Capitalismo Natural apresenta uma estratégia empresarial que é ao mesmo tempo lucrativa e necessária. "

pg 141 - " A interação entre os vegetais e os animais, combinada com os rítmos naturais do clima, da água e das marés, provê a base do ciclo da vida, ciclo este que é antigo, complexo e altamente interconectado. Quando se rompe um de seus componentes, o ciclo do carbono, por exemplo, ficam afetados os oceanos, o solo, as chuvas, o calor, o vento, as moléstias e as tundras, para citar apenas alguns componentes. Hoje em dia, todas as regiões da Terra estão sob a influência da atividade humana, sendo as conseqüências um mistério inextricável.........
.............................................................................................................

O capital natural pode ser encarado como a soma total dos sistemas ecológicos que sustentam a vida - difere do capital feito pelo homem na medida em que não pode ser produzido pela atividade humana. Algo difícil de ser visto porque é a própria lagoa em que nadamos e, tal qual os peixes, nós não temos consciência de estar na água. Pode-se viver perfeitamente sem pensar uma única vez no ciclo do enxofre, nas formações do micorrizo ou dos alelos, nas funções dos banhados ou no porquê das sequóias gigantes não se reproduzirem sem os irriquietos esquilos. Não é preciso saber que oitenta por cento das 1330 espécies cultivadas de plantas que nos abastecem de alimento são polinizadas por polinizadores silvestres e semi-silvestres, mas devíamos ter consciência de que estamos perdendo muitos desses polinizadores..... como escrevem os biólogos Gary Paul Nahhan e Steven Buchmann `os trabalhadores mais produtivos da natureza vêm sendo demitidos lentamente´...

postado por Maria Lucia Zulzke, em S.Paulo - SP - Brasil, dia 20 agosto 2009