terça-feira, 29 de dezembro de 2009

TRUST - Confiança - Francis Fukuyama - Rocco Editora

Todos os livros que apresentei neste blog, para mim, são preciosos, por razões distintas.

De exclusivo valor sentimental, como o pequeno livro para público infantil, escrito por minha filha caçula, sobre noções de consciência ecológica e preservação de florestas. Ou, o meu próprio livro, pelas lágrimas e sofrimentos das experiências profissionais que eu precisei transcender enquanto digitava o original do livro.

Os autores escolhidos e apresentados neste blog, com suas obras, foram as pessoas que me abriram a mente para o mundo real, para o lugar onde eu vim parar num frio inverno, de julho de 1951.

Então, isso é o Mundo, esse é o Planeta Terra! 

Muitas vezes, o resultado é intimidador mas, mesmo assim,  é necessário prosseguir, cautelosos(as) pelo temor do mundo interno de algumas pessoas que pensam que seu mundo interno  corresponde à Verdade Absoluta ou, pelo temor às interpretações que pessoas dão às suas "verdades" gritadas, repetidas e impostas.

Estudamos e prosseguimos, cada vez mais prudentes e sabendo que menos sabemos.

O livro Confiança - Trust - de Francis Fukuyama não me parece, salvo outras informações da mídia, que tenha feito o estrondoso sucesso do seu polêmico "Fim da História" mas eu considero TRUST um livro de grande importância pela apresentação que faz da situação humana e da arte das associações culturais, dos valores familiares, e de países onde se vive, pelas questões culturais, em situações de baixo nível de confiança ou de alto nível de confiança.

O autor faz estudos, analisa, exemplifica e tira uma radiografia tão detalhada de assuntos que raramente nós, simples mortais, teríamos acesso. Aborda a questão do emprego, de filhos e estranhos, do grupo fechado do dinheiro, locais de trabalho, engenharia social e a espiritualização da vida econômica.


Como tenho feito como método, neste blog, vou selecionar alguns trechos para despertar a curiosidade sobre o livro e fazer com que procurem e leiam o livro todo. É uma preciosidade oferecida pelo autor, a quem prestamos nossos agradecimentos.

pg 19 - "Uma sociedade civil próspera depende dos hábitos, costumes e princípios éticos de sua gente - atributos que só podem ser moldados indiretamente mediante uma política deliberada e que precisam, outrossim, ser alimentados por meio de uma conscientização e respeito crescentes pela cultura."

pg 21 - " todo ser humano deseja ver sua dignidade reconhecida (isto é, apreciada pelo seu devido valor) por outros seres humanos. Na realidade, esse anseio é tão profundo e fundamental que é um dos principais motores de todo o processo histórico humano. Em épocas primevas, esse desejo de reconhecimento se exteriorizava na arena militar quando reis e rainhas se empenhavam em sangrentas batalhas pela supremacia.  Nos tempos modernos, essa batalha transferiu-se da arena militar para o campo econômico, onde proporciona o efeito socialmente benéfico de criar em vez de destruir riqueza.......Trabalho e dinheiro são muito mais importantes como fontes de identidade, status e dignidade, quer se tenha criado um império multinacional nos meios de comunicação, quer se tenha promovido a capataz. Esse tipo de reconhecimento não pode ser obtido individualmente; ele só pode acontecer num contexto social. "

pg 25 " O conceito de capital humano, largamente usado e compreendido pelos economistas, parte da premissa de que o capital hoje se constitui menos de terra, fábricas, ferramentas e máquinas do que, em escala crescente, de conhecimento e aptidões dos seres humanos. Coleman sustenta que, além do conhecimento qualificado, uma porção distinta do capital humano tem a ver com a capacidade das pessoas de se associarem umas às outras, que é crítica não apenas para a vida econômica mas praticamente para todos os outros aspectos da existência social.

A capacidade de associação depende, por sua vez, do grau em que as comunidades compartilham normas e valores e mostram-se dispostas a subordinar interesses individuais aos de grupos maiores. Desses valores compartilhados nasce a confiança, e confiança na nossa maneira de ver tem um grande e inestimável valor econômico."

Em outros parágrafos, o autor explica que não haveriam tantas guerras se elas fossem travadas apenas por razões econômicas - muitas guerras acontecem por objetivos não utilitaristas como religião, prestígio, honra, justiça e reconhecimento.

E economistas afirmam que só se pode saber que algo é útil por meio de escolhas, preferência revelada, de hábitos herdados.

pg 76 "Há três largos caminhos para a sociabilidade: o primeiro é baseado na família e nos laços de parentesco; o segundo, em sociedades voluntárias fora do âmbito familiar, tais como escolas, clubes e organizações; e o terceiro é o Estado."

Existem países onde as famílias têm um papel exponencial e as associações voluntárias são relativamente fracas e, existem países onde as associações sem vínculos com as famílias são numerosas e fortes.

pg 77 "Praticamente, todos os empreendimentos econômicos começam como um negócio de família; isto é, companhias que pertencem a famílias e são por elas administradas. A unidade básica de coesão social também serve de unidade básica do empreendimento: a mão de obra é dividida entre cônjuges, filhos e assim por diante, até chegar a círculos cada vez mais remotos de contraparentesco."

O capítulo sobre o grupo fechado do dinheiro, as redes de riqueza, a etiqueta dessas redes e suas regras etc.  Os membros de uma rede tendem a transacionar entre si. Seria essa uma informação relevante que derruba o mito do mercado livre e explica a hierarquização das riquezas?

As pequenas empresas da Itália central, por exemplo, são unidas em teias de interdependência, assim como na América ou nas sociedades chinesas e japonesas, entre outras. A economia alemã, por exemplo, contém muitos grupos industriais centrados em bancos. Algumas redes de negócios são baseadas em obrigações morais recíprocas.

Este livro mostra a complexidade da vida econômica e produtiva, ampliando de forma infinita, as variáveis e indicadores que fazem com que alguém possa terminar sua vida como vencedor (a) ou fracassado (a). Portanto, o valor pessoal parece ser algo passível de ser inflado, estimulado ou desprestigiado ou esgotado de  acordo com as redes de negócios de uma família ou seus interesses.

As análises empresariais e os estilos de administração, o formalismo ou trabalho em equipe, a centralização do comando, o tipo de avaliação e sistemas de promoção, as possibilidades de transferência em cargos, a tendência aos privilégios no trabalho ou o senso de longevidade na comunidade e local de trabalho são aspectos minuciosamente desenvolvidos por Francis Fukuyama. Em algumas culturas empresariais,  é impossível transferir um operário de uma ilha de trabalho para outra se não pertence a determinada categoria. E, algumas formas de administrar, abominam os confrontos de autoridade, cara-a-cara, além da remuneração ser baseada em antiguidade e classificação de cargos.

Como durante muitos anos eu trabalhei com assunto "inovador" - defesa do consumidor e representação de um consumidor interno crítico dentro de uma empresa, lamento que esse livro tenha chegado tão tarde nas minhas mãos porém, posso entender, ainda com mais clareza, as sabotagens que sofri no ambiente de trabalho.

Se os sociólogos dessem conta de algumas dessas complexidades convergindo para modelos de sucesso, sem que o homem se tornasse um alienado, uma peça insignificante no sistema social e de produção...haveria mais confiança e menos dispersão. E,  pelo que entendi, parece que nem mesmo o sistema jurídico e legal alavanca, de forma isolada, a confiança numa sociedade, tanto como acontece em membros pertinentes a comunidades orgânicas.

O livro TRUST chega perto de 400 páginas e apresenta ampla bibliografia. É uma preciosidade para terminar o ano de 2009, compartilhando com quem se dispôs a acompanhar este blog! 

Pude escrever um pouco sobre os livros que amo e com os quais aprendo.  Para mim, esses livros apresentam valor imensurável!

Espero que, quem tenha lido o blog e procurado ler, com cuidado, os livros mencionados saiam igualmente "nutridos" e felizes com as sugestões. 



Feliz Ano Novo!

Maria Lucia Zulzke, em 29 de dezembro de 2009, em S.Paulo - SP - Brasil, às 8:40 am.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Eficácia Profissional - Qualitymark Editora - Valença Associados

O autor, Antônio Carlos Valença, define esse seu livro como um tipo de compilação. Faz uma homenagem aos 21 anos da edição do livro "Theory in Practice", lançado em 1974, com grandes referências aos textos de Chris Argyris e tantas outras referências aos textos de sua parceria com Donald Schön. O livro que tenho aqui na minha estante foi comprado em 1997.

Esse é um livro para quem busca entender processos terapêuticos, mergulha em análise e tem interesse no mundo comportamental, das convencões, o mundo da ação e da interpretação humana.

Os sistemas abertos de aprendizagem pessoal e interpessoal são apresentados como o sistema de aprendizagem organizacional.

O autor trata de questões e dúvidas sobre como uma determinada profissão possui uma teoria de ação e como se ensina a prática profissional, o que o profissional precisa conhecer para exercer bem sua prática: as salas de aula, as clínicas psicológicas, os laboratórios de engenharia, ambientes estruturados para que cada profissão possa ter sua técnica e método.

Se uma atividade é nova ou antiga, se é socialmente aprovada ou ainda precisará ser sancionada há uma grande estrada de aprendizagem e prática.

O autor apresenta desenhos e esquemas de ambiente gerencial,  ressalta a interação entre o cliente e o profissional, para  produzir uma aprendizagem mútua e recíproca. O que gosto neste livro é que o autor me parece ser ético, claro, preocupado em explicitar as regras da aprendizagem, ninguém faz papel obscuro de cobaia, há conexão e mútuo reconhecimento entre o profissional e o cliente do processo profissional.

São listadas algumas condições básicas para a aprendizagem:

- forma da pessoa lidar com o erro ( profissional e cliente);

- detecção e correção do erro ( dos envolvidos);

- o encontro ( entre o profissional e o cliente);

- implementar condições e soluções adequadas porque o erro é qualquer aspecto do conhecimento em ação e que tornará ineficaz a investigação.

A importância da aprendizagem é ampliar a liberdade de escolha, ter mais alternativas para selecionar, ao contrário de reforçar comportamentos repetitivos que se manifestam na rotina e indicam a falta de aprendizagem.

pg 129 - " Ex: A controla o comportamento de B; A aprende que há consequências negativas do controle unilateral. Reduz este controle. Muda o comportamento. Mas os valores podem continuar os mesmos, isto é, A pode controlar-se com o intuito de vencer B. No momento em que B cometer um erro, A assume o controle. Muda o comportamento mas não muda a teoria em uso. "

Para compreender a ação humana é fundamental compreender a teoria em uso. Para ser observado, o comportamento precisa ser produzido. Precisa ter significado. Ao ter um significado social o comportamento se transforma em ação. "

Quando termino leituras como esta, fico muito mobilizada.

Se a postura dos profissionais, grupos, entidades, associações ou  detentores de meios de controle e educação não for amorosa, inclusiva e responsável com os indivíduos sob sua responsabilidade, pode-se transcorrer 10, 15, 20 anos de análises, observações e o índice de realização e felicidade, socialização do cliente ser baixíssimo. Perdeu-se mais uma vida a título de experimentação? A quem se irá prestar contas? Cada profissional e cada profissão tem sua ideologia!  Cada grupo é influenciável por pressupostos de sua criação. 

Na época em que eu trabalhava com defesa do consumidor eu fazia parte da corrente de profissionais que defendia o direito do paciente conhecer os efeitos secundários e colaterais de remédios e, essa postura, antes da década de 80 era um ultraje para médicos e especialistas que falavam em linguagem hermética e não davam direitos de autonomia aos pacientes.

Eu defendo o direito da individualidade ser respeitada, quando há um posicionamento legal, ético e de consciência, sem que isso signifique agredir o outro ou a coletividade.

Este livro para mim valida uma crença pessoal: só não se explicita a verdade e não se compartilha a sinceridade com pessoas que são consideradas, na hierarquia social, como tendo menos valor, menos respeito, não tem valor pessoal, são infantis e mantidas na infantilidade por interesses de grupos.


Quando profissionais querem levar vantagens sobre outros isso volta a ter uma justificativa.


Tratamentos infantilizados, fantasiados ou maquiados, quando uma pessoa entra num relacionamento municiado de recursos não disponíveis pelo outro, por exemplo, escuta telefônica, espionagem, investigação, há um desequilíbrio de poderes.


Os grupos de vítimas ficam em desvantagem permanente, sem recursos de auto-defesa e evolução humana. 

Imaginem se fossem selecionadas pessoas cuja intimidade fosse devassada para lhes fragilizar a vida social e comunitária! E que essas pessoas fossem normais, com suas características naturais, desejosas de afeto, amizade, respeito, vida social, necessidades comerciais, de compra e venda etc?!

O objeto do estudo do autor precisa ser complementado com leituras e estudos sobre os vários tipos de pessoas, as várias culturas e profissões com seus rituais, compromissos e sigilos etc.

Existem grupos que se julgam legítimos, contam com grandes espaços de intervenção e detestam expressão de afetividade, detestam expressões de sentimentos e emoções, só valorizam produção, atitude política ou atitude comercial ou postura corporativa, minuciosamente treinada, contida, estudada e verbalizada. É um aprendizado inquietante!

Maria Lucia Zulzke, em 19 de dezembro de 2009, às 11:00 am, em S.Paulo - SP - Brasil.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Capitalismo Natural - criando a próxima revolução industrial




cena matinal, 9 horas da manhã, em maio 2009, em Copenhague
transporte público, metro, ônibus, andar a pé e bicicletas

Dizem que, na política, não existe vácuo. "O rei morreu, viva o rei".

No Vaticano, os cardeais fecham-se numa sala para escolher um novo Papa e só sairão da concentração de votações após a escolha de um  novo Papa, emitindo sinais para a população que aguarda, fumaças negras ( ainda não houve consenso) ou fumaça branca (temos nosso eleito), de acordo com a decisão obtida.

Vivemos em processo acelerado de industrialização e produção e consumo. Desacelerar bruscamente?

A humanidade, os sistemas não conseguiriam lidar com essa desaceleração e perdas. Um novo sistema precisa ser recolocado na pauta de todos os países e mudar o sistema global.

Há um abismo imenso entre as imagens da mídia entre o que/ quem é valorizado e o cenário de consumo sustentável. Há um abismo imenso na mídia entre o que equilibra o ser humano, o que integra o ser humano com o ambiente, a natureza e o mistério do Sagrado com as imagens mostradas.

Somos selecionados e discriminados, na maior parte dos grupos, por nossos padrões de consumo e pelo nosso visual, além de outros fatores classistas, corporativos entre outros da antropologia social.

Somos bem recebidos ou não pela marca de nossos carros,  pela nossa aparência, pelas nossas roupagens (sim, na nossa sociedade de consumo, a veste faz o monge) e por todos os sinais exteriores de riqueza.

Dependendo da cultura, isso torna-se ainda mais vital e crucial! Pessoas corretas, trabalhadoras e discretas são punidas se não forem vorazes e ambiciosas  ou se não entrarem no jogo da competição e concorrência.

Os autores dizem que, "trabalhadores mais produtivos" estão sendo demitidos, referindo-se às abelhas e espécies que fazem a conexão da natureza com os recursos naturais (vide comentários do dia 20 de agosto).



Portanto, negociações sobre quem vai manter florestas e quais países podem continuar desmatando florestas no planeta é uma discussão fadada à implosão do Planeta.  A equação e resultado final não leva à redução do consumo dos recursos não renováveis, só irá paralisar jogadores  mais cordatos.

A nova revolução industrial, abordada pelos autores, neste livro, parece ser o sinal de Fumaça Branca para os conflitos de crescimento sustentável. 

Com a elite de pesquisadores, cientistas e professores competentes espera-se sucesso na Reunião sobre Clima, em Copenhague. Darwin não pode continuar sendo usado indefinidamente nas sociedades pois é mais do que óbvio que a corda se rompe do lado do mais fraco.

Respeitar leis naturais, leis da física, da química entre outras: 1 +2 + 3 = 6 e  3 + 2 + 1= 6 - a ordem dos fatores não altera o produto em muitos casos.

80% da riqueza mundial nas mãos de 2% da população mundial elimina o diálogo de 98% da população e a possibilidade de mobilidade para melhores condições de vida, escolaridade, alimentação, moradia, saúde etc.

Tive acesso a este livro, na Palestra do Professor Luis Felipe do Nascimento, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Procurar nos sites da Read - Revista Eletrônica de Administração e Portal de Gestão Ambiental da Universidade. Ele é autor do livro Gestão Socioambiental Estratégica.

Quando ele se apresentou em S.Paulo, em  29 de maio de 2008, num evento realizado pela Associação dos Engenheiros da Cetesb -  "Em busca da sustentabilidade", presença de conferencistas de vários estados e renomados, em consumo sustentável, desenvolveu sua palestra baseando-se no livro.

O Planeta não sabe ir para a mesa de negociações e não espera a hora certa para falar. O Planeta fala por si e os sinais estão evidentes.

Em Copenhague, na Dinamarca, o metro é perfeito, pontual, percorre distâncias bem grandes! em Copenhague os supermercados são despojados! em Copenhague - Dinamarca, ainda não adotaram a moeda euro! em Copenhague a população vai trabalhar de transporte coletivo ou bicicleta. 

E no Brasil, quantas cidades como Copenhague?  Quem quer planejar crescimento urbano e rural?



Mãe leva filho dentro de uma caixa, em sua bicicleta, nas ruas de Copenhague.
Bicicletas estacionadas, em vários locais, dia lindo de maio de 2009!

Maria Lucia Zulzke, em 05 de dezembro de 2009, às  13: 25, em S.Paulo - SP - Brasil

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Capitalismo Natural - Reunião sobre Clima na Dinamarca

Quem ler este blog, recomendo que procure, em 20 de agosto, meus comentários sobre o livro Capitalismo Natural da Cultrix - Amana Key.

Autores: Paul Hawken, Amory Lovins, L. Hunter Lovins.

A leitura do livro tem tudo a ver com a discussão e algumas propostas também!


3 de dezembro de 2009, às 15:20 hs, em S.Paulo - SP - Brasil, Maria Lucia Zulzke

Maslow no Gerenciamento - Abraham Maslow - Qualitymark Editora

Existem temas que vão e voltam, e a pirâmide de Maslow parece  estar dentre esses ensinamentos simples e óbvios, fundamental para cada pessoa individualmente.

Assim como a ascensão social, financeira é sonhada, trabalhada e vislumbrada, a descida é dolorosa em termos de posição, cargo, riqueza,  salários, relacionamentos, perda de saúde entre outras "perdas necessárias ou não necessárias". Muitas vezes, certas perdas são intoleráveis.

"A tarefa de cada homem é melhorar a si próprio" e isso significa - necessidades básicas, necessidades relacionais, necessidades comunitárias e de realizações, como bem explica Maslow para quem ler seus estudos.

Como mudam as necessidades, prioridades de grupos, os requisitos de gêneros e de regiões, é preciso cuidado para evitar equívocos e mentiras.

Contribuições individuais fortalecem empresas e organizações esclarecidas, mais socialmente responsáveis e menos destrutivas.

Há necessidade de boa comunicação para atingir a meta final que é a presença de pessoas felizes e melhores.

Maria Lucia Zulzke, em 03 de dezembro de 2009, às 9:11 am, em S.Paulo - SP - Brasil

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

.................... um esclarecimento após 104 dias .......................

Os livros mencionados até aqui, a partir de agosto de 2009, período de 104 dias, são importantes para mim.

Esclareço os motivos ao longo dos comentários e seleção de parágrafos. 

Todos os autores são queridos, alguns importantes e de renome internacional. 

Entre os livros menos conhecidos está o meu próprio, visto que foi vendido para um público específico no Brasil, segmento empresarial e acadêmico.

O fato é que cada um dos livros está em mim! Enquanto eu leio um livro, faço um diálogo silencioso com o (a) autor (a).  Eu converso com o / a autor/a.  Transporto-me para o lado do/a autor/a. 

Há um eco dentro de mim e eu passo a querer  reelaborar meu conhecimento e interpretação de mundo a partir da visão do autor (a).

Nos autores selecionados, alguém ou um fato importante nos reflete em algo, em alguma experiência, em algum desejo, em algum espanto, em alguma fase de nossas vidas, em um aprendizado.

Tecnicamente, em redação criativa, diz-se que "o (a) leitor (a) conversa com o (a) escritor(a)".

Maria Lucia Zulzke, em 02 de dezembro de 2009, às 14:35 hs, em S.Paulo - SP - Brasil